Após um longo período de três anos, o Egito conseguiu repatriar 25 artefatos arqueológicos que haviam sido ilegalmente levados para Nova York, Estados Unidos. Essa devolução só foi possível graças a um esforço conjunto entre as autoridades egípcias e norte-americanas para combater o tráfico ilegal de antiguidades.
As negociações para o retorno dos artefatos tiveram início em 2022, e desde então as peças permaneceram sob guarda do consulado egípcio em Nova York. Entre os itens recuperados estão fragmentos de sarcófagos, vasos de alabastro, joias e objetos esculpidos em marfim. Destaca-se também um datado do século III d.C., que pertencia a uma múmia de Fayum.
Um dos artefatos mais preciosos recuperados nessa operação é uma moeda de ouro do período do reinado de Ptolomeu I. Embora sua origem legítima tenha sido perdida devido à retirada ilegal, a moeda é considerada uma raridade de valor inestimável.
Outro destaque é um grupo de fragmentos de imagens parietais que possivelmente integravam um templo construído pela faraó Hatshepsut, uma das figuras femininas mais poderosas da história egípcia.
Sharif Fathi, ministro do Turismo e Antiguidades do Egito, declarou que a repatriação dos artefatos demonstra o compromisso inabalável do país em proteger seu patrimônio histórico. Ele também enfatizou que essa ação só foi possível graças à parceria com autoridades norte-americanas e a uma minuciosa investigação internacional. O ministro ainda afirmou que o Egito seguirá firme em seus esforços para reaver peças arqueológicas retiradas de forma ilegal.
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O comunicado divulgado pelas autoridades egípcias foi conciso e não forneceu informações adicionais sobre o contexto em que esses itens foram localizados ou se houve prisões relacionadas ao caso.